por Elaine Costa, Head de Recursos Humanos da Tópico
Falar sobre pessoas e sobre relações interpessoais é abraçar a complexidade e a diversidade. E isso ficou ainda mais evidente depois que passamos por uma crise sanitária. Para lidar com universos individuais complexos, tarefa diária de um profissional de Recursos Humanos, foi preciso levar em conta fatores como segurança, risco de contrair a Covid-19, perdas de familiares e amigos e saúde mental.
Apesar de trabalhar com isso e liderar pessoas que lidam com pessoas, a primeira complexidade que precisei enfrentar foi a minha. A pandemia fez com que eu me reinventasse e deixasse de lado o paradigma de que o trabalho remoto não funciona. Eu costumava repetir que o RH precisa estar disponível para as pessoas presencialmente o tempo todo. E, ao longo desses dois anos de medidas de distanciamento social, aprendemos a continuar disponíveis mesmo de forma virtual.
Pude entender que é possível cuidar das pessoas mesmo à distância, seja do nosso time operacional, que seguiu presencialmente durante todo esse tempo, ou das equipes administrativas que exigiam cuidados específicos em meio ao isolamento. O tempo foi um remédio para a adaptação e logo nos tornamos presentes diariamente na vida das pessoas através de encontros, treinamentos e lives, abordando diversos temas remotamente.
O que não imaginávamos é que a pandemia da Covid-19 transformaria para sempre a nossa forma de trabalhar. É claro que o contato online não suspende a cultura da empresa, não compensa o olho no olho e nem mesmo toma o lugar das resoluções que só “uma conversa no cafezinho” pode trazer.
Não existe uma receita perfeita para seguir em relação às ações neste momento de retomada do trabalho presencial. Cada empresa se adapta de acordo com o seu negócio e a sua cultura. Na Tópico, atualmente estamos adotando o modelo híbrido, com duas idas semanais ao escritório. Isso porque esse novo cenário tem uma palavra essencial: a flexibilidade, uma das competências do nosso negócio.
Se o trabalho remoto funciona, os colaboradores desfrutam de mais qualidade de vida longe das longas horas diárias de trânsito e podendo estar próximos à família, por que insistir em um formato que já deu certo, mas que pode não fazer mais sentido para parte da nossa equipe administrativa? Isso é preservar as pessoas, a cultura da organização e ainda oferecer economia para a empresa.
Ainda há muito aprendizado e – por que não? – transformação pela frente. Estamos nos adaptando conforme o mercado começa a ditar novas regras. Também estamos atentos em observar como adaptamos nossa cultura ao novo normal, porque o mundo mudou, mas com certeza, não deixaremos de lado fatores como a importância da família e da segurança dos nossos times – esses, sim, valores inegociáveis.
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