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Armazenagem Agrícola: Os Principais Desafios Enfrentados no Centro-Oeste

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Armazenagem Agrícola: Os Principais Desafios Enfrentados no Centro-Oeste

O Centro-Oeste brasileiro consolidou-se como o coração do agronegócio nacional, responsável por grande parte da produção de grãos que abastece o mercado interno e o internacional. No entanto, com o crescimento acelerado da produção, surgem desafios significativos relacionados à armazenagem agrícola na região. 

A capacidade de armazenamento não acompanhou o ritmo de expansão das safras, criando gargalos que impactam diretamente a competitividade dos produtores rurais. Compreender esses desafios é fundamental para produtores, cooperativas e empresas do setor que buscam soluções eficazes para otimizar seus processos de armazenamento.

Leia o artigo para entender mais sobre o assunto e conhecer soluções para otimizar a logística na região.

Panorama da produção agrícola no Centro-Oeste do Brasil

O Centro-Oeste representa aproximadamente 60% da produção nacional de soja e 40% da produção de milho, consolidando-se como a principal região produtora de grãos do país. Estados como Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e o Distrito Federal registraram crescimento expressivo nas últimas décadas.

Dados do IBGE mostram que a região produziu mais de 120 milhões de toneladas de grãos na safra 2022/2023, um crescimento de mais de 30% em relação à década anterior. Esse aumento exponencial exerceu pressão sobre toda a infraestrutura logística, especialmente sobre a capacidade de armazenagem agrícola.

A concentração da produção entre janeiro e julho intensifica ainda mais a demanda por estruturas adequadas de armazenamento, criando competição por espaços nos silos e armazéns disponíveis.

Conheça os principais desafios enfrentados na armazenagem agrícola do Centro-Oeste

Veja quais são as maiores dificuldades e seus impactos na produção agropecuária da região:

Capacidade de armazenagem vs. produção: o déficit estrutural

O principal desafio da agricultura no centro-oeste está na disparidade entre a capacidade de armazenagem instalada e o volume de produção. Enquanto a região produz mais de 120 milhões de toneladas anuais, a capacidade de armazenar gira em torno de 80 milhões de toneladas, criando um déficit de aproximadamente 40 milhões de toneladas.

Esse déficit estrutural gera diversos impactos negativos:

  • – perda de qualidade dos produtos: grãos armazenados inadequadamente perdem valor comercial;
  • – aumento dos custos logísticos: necessidade de transportar a produção imediatamente após a colheita;
  • – dependência de terceiros: produtores ficam refém dos preços praticados por armazéns privados;
  • – perdas pós-colheita: estimativas apontam perdas de até 15% da produção por falta de infraestrutura

A concentração das estruturas existentes em pontos específicos agrava o problema, criando regiões com carência absoluta de infraestrutura. Para enfrentar esses desafios, muitas empresas têm investido em galpão agrícola como alternativa mais ágil e econômica.

Desafios logísticos e infraestrutura de transporte

O escoamento da produção no Centro-Oeste enfrenta sérias limitações infraestruturais. A região depende majoritariamente do modal rodoviário, que representa cerca de 65% do transporte de grãos, em estradas que frequentemente apresentam condições precárias.

Os principais obstáculos logísticos incluem:

  • – estradas em má conservação: aumentam os custos de transporte e o tempo de deslocamento;
  • – concentração no modal rodoviário: falta de integração entre rodovias, ferrovias e hidrovias;
  • – distância dos portos: elevados custos de frete até os terminais de exportação;
  • – gargalos nos períodos de safra: congestionamentos que podem durar dias nas principais rotas.

A falta de armazéns estrategicamente localizados perto das áreas de produção obriga os produtores a transportar a produção por longas distâncias, elevando custos operacionais e comprometendo a competitividade dos produtos brasileiros.

Armazenamento em propriedades rurais: desafios e oportunidades

O armazenamento on farm representa uma solução estratégica para reduzir a dependência de terceiros. As principais oportunidades salientadas na adoção desse modelo de armazenagem são:

  • – autonomia comercial: Possibilidade de escolher o melhor momento para vender;
  • – valorização da produção: Redução de perdas e melhoria da qualidade dos grãos;
  • – modelos de financiamento: Programas específicos do BNDES e cooperativas.

No entanto, pequenos e médios produtores enfrentam barreiras significativas para implementar essas estruturas.

  • – alto investimento inicial: construção de silos convencionais demanda investimentos elevados;
  • – acesso ao crédito rural: dificuldades burocráticas e limitações de garantias;
  • – conhecimento técnico: falta de expertise para gerenciar adequadamente o armazenamento.

Uma alternativa que tem ganhado destaque são as empresas com produção sazonal, que oferecem estratégias específicas para períodos de alta demanda por armazenamento.

Impacto das questões climáticas na qualidade dos grãos

O clima tropical do Centro-Oeste, caracterizado por duas estações bem definidas, cria condições desafiadoras para o armazenamento adequado dos grãos. As altas temperaturas e a umidade elevada durante o período chuvoso favorecem o desenvolvimento de fungos, pragas e a deterioração dos produtos.

Os principais impactos climáticos incluem:

  • – controle de umidade: necessidade de sistemas de aeração e secagem eficientes;
  • – temperatura elevada: exige climatização adequada para preservar a qualidade;
  • – pragas e roedores: ambiente favorável para proliferação de organismos prejudiciais.

Essas condições exigem investimentos em tecnologias de controle ambiental e sistemas de monitoramento que elevam os custos operacionais. Por isso, muitos produtores optam por armazenagem de fertilizantes a granel que já incluem sistemas adequados de ventilação e proteção.

Conheça as soluções de armazenagem da Tópico

A Tópico oferece soluções inovadoras em infraestrutura flexível para armazenagem agrícola que atendem especificamente às necessidades de cada região brasileira e nicho de mercado. 

Com atuação em 100% do território nacional através de uma ampla rede de filiais regionais, a empresa desenvolveu estruturas que superam os principais desafios enfrentados pelos produtores. Conheça nossos diferenciais:

  • – rapidez na instalação: estruturas prontas em tempo reduzido comparado às construções convencionais
  • – flexibilidade e modularidade: possibilidade de expansão conforme o crescimento da produção
  • – adaptabilidade ao terreno: instalação em diferentes tipos de solo sem grandes movimentações
  • – economia significativa: elimina custos de fundações complexas e alvarás burocráticos

As soluções da Tópico incluem galpões lonados e estruturas de zinco, projetados especialmente para suportar as condições climáticas adversas da região Centro-Oeste. Os sistemas de ventilação adequada e controle de umidade integrados às estruturas garantem a preservação da qualidade dos grãos armazenados.

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